domingo, 9 de setembro de 2012

FESTIVAL FOLCLÓRICO 2012


O VI Festival Folclórico da EMEF Firme na Fé aconteceu no dia 30 de agosto. O festival contou com treze apresentações de danças folclóricas nacionais e internacionais, com barraquinhas de bebidas , guloseimas e pescaria, com os alunos candidatos a Rainha ou  Rei do Festival. Houve uma excelente participação da comunidade escolar, reconhecendo positivamente a execução dos alunos e o trabalho dos funcionários.
O festival iniciou com a apresentação do Xaxado, uma homenagem ao saudoso Luiz Gonzaga, conhecido como o Rei do baião. A ideia surgiu pela professora Aurea, já que este ano foi comemorado o centenário deste grande artista pernambucano e a escola não poderia deixar de ressaltar a sua grande importância para a cultura popular brasileira.




O xaxado é uma dança popular brasileira, originada nas regiões do agreste e do sertão do estado de Pernambuco, muito praticada no passado pelos cangaceiros, em celebração às suas vitórias.
Alunos do 5º ano D (Prof Aurea) e 4º ano C (Prof Elisa
 A segunda apresentação foi dos alunos da Educação Infantil (2º período C e D, das Profsª Maranilza e Tatiana) que trouxeram a Quadrilha Alegria, Alegria.


No Brasil, a quadrilha é parte das comemorações chamadas de festas juninas. É executada em pares, e as pessoas fazem rodas e usam roupas coloridas. É uma animação.


A terceira apresentação trouxe um pouco da maior festa folclórica da Região Amazônica: O Festival Folclórico de Parintins, homenageando os Bois Garantido e Caprichoso.


O boi-bumbá Garantido é conhecido como o “boi do povão”. É representado nas cores vermelha e branca e com um coração vermelho na testa.
O Boi Caprichoso é representado com as cores azul e branca e seu símbolo é uma estrela que significa o guardião da floresta, segundo o imaginário caboclo e o lendário dos povos indígenas.


Turmas do 1º ano vespertino, das profªs Tereza Helena e Angela.


A quarta apresentação foi as Cantigas de roda. Elas são um tipo de canção popular, que estão diretamente relacionadas com a brincadeira de roda. A prática é comum em todo o Brasil e faz parte do folclore brasileiro. Consiste em formar um grupo com várias crianças, dar as mãos e cantar uma música com características próprias, como melodia e ritmo equivalentes à cultura local, letras de fácil compreensão, temas referentes à realidade da criança ou a seu universo imaginário e geralmente com coreografias.

Educação Infantil Matutino, 2º Período A e B, das Prof Maranilza e Ana Francisca

O Frevo foi a quinta apresentação. Este ritmo carnavalesco, bastante animado e famoso, foi criado em Pernambuco. A palavra frevo vem de ferver, uma vez que, o estilo de dança faz parecer que abaixo dos pés das pessoas existe uma superfície muito quente.
Para complementar a beleza da dança, os dançarinos usam uma sombrinha ou guarda-chuva aberto enquanto dançam.
O frevo foi apresentado pelos alunos do 1º ano do turno matutino, das turmas das profªs. Tereza Helena, Raquel e Cecília.

A sexta apresentação foi das turmas do 2º ano vespertino das Profªs. Maria Pauxy e Du Carmo que também ressaltou um ritmo do folclore local: a toada, que fez referência à Lenda Jurupari que conta a história das tribos indígenas que vivem na Floresta Amazônica.



Lenda Jurupari

Segundo a lenda, Jurupari era um menino diferente dos outros, de seu corpo saíam fachos de luz, estrondo de trovão e, com os dedos, ele podia produzir vários tipos de sons.
Jurupari obrigou toda a tribo ficar em jejum. Algumas crianças desobedeceram e comeram. Jurupari puniu-as com a morte. Revoltados, os pais das crianças jogaram Jurupari em uma fogueira. De suas cinzas nasceu a palmeira PAXIÚBA. Uma árvore muito alta que chegava até as nuvens.
Na mesma noite, Jurupari chegou aos céus, encontrou o sol, que queria se casar. Então, foi mandado de volta à Terra para procurar uma noiva para o Sol.
Até hoje, Jurupari procura uma noiva para o Sol, que continua solteiro.


A dança de rua (Street Dance) também teve espaço no Festival através da dança Hip Hop.
A cultura do Hip Hop é formada pelos seguintes elementos: o rap (a poesia), o graffiti (a arte) e o break (a dança).
Hip significa movimentando os quadris e Hop significa popular.
Os dançarinos do Hip Hop são os B Boys e as B Girls.



Coreografia prof Jeanne.
Alunos do 2º ano das turmas das Profªs Guiomar e Mariângela

A oitava apresentação veio embalada ao som da música sertaneja. Gênero musical que foi conhecido como música caipira, cujas letras evocavam o modo de vida do homem do interior, assim como a beleza bucólica e romântica da paisagem interiorana.


Turmas do 3º ano A e B, Profªs Rouselly e Tatiana.
Coreografia com fitas.



O Axé ou Axé Music é um gênero musical surgido no estado da Bahia, na década de 1980, durante as manifestações populares do carnaval de Salvador, misturando frevo pernambucano, ritmos afro-brasileiros, reggae, merengue e outros ritmos latinos.
A palavra axé é uma saudação religiosa usada no candomblé e na umbanda.
Trazendo muita energia positiva para a nossa festa, as turmas do 2º ano A, B e C das profªs Aldiléia, Regina, Guiomar e do 3º ano C da profª Nazaré, dançaram esse ritmo contagiante baiano.


Turmas do 5º ano A e B, Profªs Pauxy e Angela.
No Festival teve também o estilo de música e dança angolana, muito na moda no Brasil: Kuduro.
 O Kuduro é uma dança recreativa de exibição individual ou em grupo. É a fusão da música batida com estilos tipicamente africanos, criados e misturados por jovens angolanos, adaptando-se a forma de dançar, soltando os quadris para os lados em dois tempos, e a facilidade de juntar agilidades dos braços, pernas e cabeça no movimento culminando num trabalho de ritmo corporal.

  
A décima primeira dança foi a Country, que teve sua origem no Texas, EUA.
Com um estilo inconfundível e uma gama de movimentos com marcação forte onde se impera o sincronismo e a agilidade dos movimentos, faz desta dança um espetáculo para quem assiste e uma tremenda adrenalina para quem dança, e que vem ganhando adeptos por todo o Brasil.
Turmas o 4º ano A e B, Prof  Mª Luiza e Mª Flora

A décima segunda apresentação é uma famosa dança praticada nas diversas regiões do Oriente Médio e da Ásia: a Dança do Ventre. Após a invasão dos árabes, a dança se propagou por todo o mundo. É composta por uma série de movimentos, vibrações, impactos, ondulações e rotações que envolvem o corpo como um todo.




Fechando com “chave de ouro” as apresentações do VI Festival Folclórico, as turmas do 5º ano C e do 4º ano D, das Profªs Érica e France, trouxeram uma diversidade de ritmos com a Quadrilha Mistura de Ritmos.
A quadrilha é uma contradança de origem holandesa, que se tornou popular nos salões aristocráticos e burgueses no séc. XIX em todo o mundo ocidental.
No Brasil, a quadrilha é parte das comemorações chamadas festas juninas. Foi introduzida no período regencial e fez bastante sucesso nos salões brasileiros, principalmente no Rio de Janeiro, sede da Corte. Desceu as escadarias do palácio e caiu no gosto do povo.


Além de ser um país rico em ritmos musicais que foram criados pelos povos antigos e que têm uma enorme repercussão no país e no mundo até os dias de hoje, fazendo com que cada geração levasse adiante os ensinamentos musicais que tiveram, toda essa mistura de ritmos faz com que o Brasil tenha uma cultura muito rica e diversificada.

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