sábado, 29 de setembro de 2012

PROJETO: TEATRO-EDUCAÇÃO 2012


No dia 26 de setembro, dez escolas da rede municipal da SEMED/ Manaus, da DRE II do Ensino Fundamental (4º e 5º anos), apresentaram peças teatrais desenvolvidas no decorrer de 07 meses deste ano letivo pelo Projeto Teatro-Educação na Escola, no evento de nome MANIFEST. Foi o IV Festival de Teatro regional. Este projeto iniciou em 2009, acontecendo também na Educação Infantil. 

EMEF FIRME NA FÉ
O trabalho com o Teatro na escola cria condições para o desenvolvimento do pensamento lógico e criativo, estimulando a produção de texto narrativo e sua reconstrução para a linguagem teatral. Oferece elementos, tais como debates e troca de opiniões, proporciona ações pedagógicas associadas a diferentes expressões culturais que favoreçam a educação e o processo ensino aprendizagem, desenvolve a socialização, a inclusão, a criatividade, a memorização, a oralidade, a impostação de voz, a expressão corporal e as habilidades para as artes plásticas (confecção de figurino, montagem de painel e cenário), além de trabalhar o emocional, a cidadania e a ética.
ESCOLAS PARTICIPANTES NA ORDEM DE APRESENTAÇÃO
PEÇAS
         NOSSA SENHORA DA PAZ
Uma lição de vida
         LÍRIO DO VALE
A galinha que queria voar
         SERAFINA CINQUE
A inveja da bruxa
        ELIANA LÚCIA
A princesa e o príncipe
        IMACULADA CONCEIÇÃO
As aventuras de Daniel e Davi
      GUILHERME BARKER
O Curupira, seus amigos e três caçadores
       FIRME NA FÉ
Curupira e a árvore dos desejos
       NOSSA SENHORA DE FÁTIMA
Verdades ou mentiras?
        SANTO AGOSTINHO
O resgate da Índia Maiara
       PAULA FRANSSINETTI
As melhores amigas
As peças foram avaliadas em 15 categorias por comissões julgadoras compostas por 10 profissionais da área teatral.  Todos os alunos ganharam medalhas de participação.
CATEGORIAS PREMIADAS
ESCOLAS VENCEDORAS
1. Destaque Revelação
Nossa Senhora de Fátima
2. Organização Cênica Educativa
Nossa Senhora de Fátima
3. Processo Artístico Educativo Escolar
Firme na Fé
4. Cenário
Firme na Fé
5. Contrarregra
Serafina Cinque
6. Conjunto de Elenco
Paula Francinetti
7. Pesquisa Sonora
Nossa Senhora de Fátima
8. Ator Coadjuvante
Guilherme Baker e
9. Atriz Coadjuvante
Paula Francinetti
10. Destaque Figurino
Paula Francinetti
11. Direção
Nossa Senhora de Fátima
12.Texto
Nossa Senhora de Fátima
13.Estudante Ator
Nossa Senhora de Fátima  
14.Estudante Atriz
Paula Francinetti
15.Parceria Pedagógica
Lírio do Vale

Além dessas categorias, foi entregue uma premiação para a escola que teve maior representatividade no Projeto Teatro-Educação, a Escola Nossa Senhora da Paz, escola esta pioneira na participação. Participou de todos os MANIFEST, durante os 04 anos da existência do evento.
E a grande campeã, que irá representar a DRE II na grande final com as representantes de cada Divisão Educacional, foi a Escola Municipal NOSSA SENHORA DE FÁTIMA – Destaque Espetáculo 2012.

EMEF NOSSA SENHORA DE FÁTIMA a grande campeã do evento.





sábado, 22 de setembro de 2012

EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR 2012 Socialização e Experiência


Nesta última sexta-feira, dia 21 de setembro, no Auditório da SEMED – Manaus, aconteceu o  II Encontro dos Profissionais de Educação Física que trabalham na Rede Pública Municipal. Esse evento é de extrema importância para a classe de professores, já que é um momento que propicia a socialização de experiências, e a divulgação de trabalhos feitos no espaço escolar. É um momento de formação ímpar, para pensarmos a nossa prática pedagógica e conhecer a prática pedagógica de outros profissionais da área.
De acordo com a Chefe do DEF / SEMED,  o evento é  o reconhecimento da importância do trabalho na escola. De acordo com o Educador Físico Ronaldo Antony, é um momento de interação e integração, que fortalece a importância do profissional de Educação Física na rede educacional municipal.
O evento contou com seis apresentações, uma apresentação de cada uma das setes Divisões Regonais Educacionais  (DRE) da Secretaria.
A primeira apresentação foi do DRE I com o Tema: Rede de Multiplicadores do Esporte Educacional – Rede  Amazonas 2012.
A Professora Vanusa Peixoto dos Santos  informou que o projeto tem como objetivo fortalecer o esporte de forma não seletiva. É um trabalho do IEE (Instituto de Esporte e Educação) em parceria com a Petrobrás e com a Escola Municipal Nazir Chamma. Informou  também que este projeto existe em 9 municípios do Amazonas  e que acontece nas aulas de Educação Física com o número  máximo de 30  alunos por turma.
Os Princípios do Esporte Educação são:
·         inclusão de todos;
·         respeito a diversidade;
·         rumo a autonomia;
·         construção coletiva; e
·         educação integral.

A 2ª apresentação foi feita pela Professora Claudia Gois Cunha, representante da DRE II com o tema: Aulas de Educação Física no turno Noturno com alunos da Educação de Jovens e Adultos.
A professora Claudia afirmou que as aulas ajudam a reduzir a agressividade, a evasão e a indisciplina dentro do espaço escolar.  A Educação Física é disciplina obrigatória do currículo nacional, de extrema importância a esse nível de ensino, pois respeita e inclui os alunos oportunizando uma prática recreativa  salutar após um dia extremamente cansativo.
De acordo com a professora, na escola em que trabalha, EMEF Candido Honório, pode comparar o resultado do INDEB de 2010 com o de 2011, onde houve uma melhora no índice de evasão.

A DRIII foi representada pela Profª Danielle  Farias, da EMEF Vicente Cruz,  com um projeto interdisciplinar: Arte na Escola Pichação Zero.
O projeto foi inspirado em um programa de rede nacional, que apresentava um artista que trocou a pichação pelo grafite.
Este projeto iniciou no mês de abril e terminou no mês atual. No decorrer do trabalho pedagógico foi abordado os seguintes temas:
·         diferença entre pichação e grafite;
·         conceitos e histórias;
·         atividades artísitcas, culturais, lúdicas e corporais; e
·         orientação legislativa

 O Projeto tem como objetivos principais:
·         Combater  a pichação nas dependências da escola;
·         Estimular  atividades de pesquisa e de leitura, senso crítico, exposição de idéias, ampliando a capacidade de compreensão e expressão

A Metodologia utilizada foi:
·      Depoimentos de pessoas que sofrem com a pichação e que picham;
·      Produção da Logomarca;
·      Roda de conversa;  Exposição de trabalhos feitos pelos alunos;
·      Criação do I Festival de Dança de Rua; e
·      Premiação dos melhores trabalhos  e coreografias.
A  Professora Danielle pode constatar no término do trabalho que houve uma diminuição significativa do número de pichação dentro da escola.

O DRE IV  trouxe um trabalho sobre Psicomotricidade: educação do movimento. Atividade pedagógica  desenvolvida  na Creche Municipal Prof. Eliana de Freitas, pela Profª Sally Ataide Miguel.
O projeto  tem vários objetivos. Alguns deles são:                             
·         Desenvolver a capacidade sensório motora e perceptiva;
·         Favorecer a aquisição do controle corporal; e
·         Contribuir para o desenvolvimento de habiliddes motoras.

A professora afirmou que ao planejar as atividades preocupa-se em diversificá-las e adaptá-las a cada faixa etária (0 a 3 anos).

O Projeto de Judô: Faixa Preta  da  Iniciação à Competição é desenvolvido pelo Prof. Esp. Davy Mendes do DRE V. Ele coloca o Judô como esporte direcionador de muitas crianças e jovens no ambiente escolar, através da disciplina e da orientação pedagógica. Afirma ainda que com a pratica do Judô os alunos melhoraram o comportamento.
As turmas são compostas de 10 a 20 alunos dependendo da faixa etária. O projeto atende a crianças de 09 a 16 anos, com duas sessões por semana com duração de 30 a 60 minutos.

Finalizando as apresentações da manhã, o Professor Rildo Santos da DRE VII apresentou o  Projeto: A escolha de um desporto para a vida toda. Este trabalho oportuniza a prática do desporto e da recreação  para os alunos, para que no futuro, na idade adulta, continuem praticando atividade física, para que possam crescer em busca de qualidade de vida.

O encontro foi muito gratificante, pois além de poder aprender com os trabalhos desenvolvidos pelos colegas,  pode-se rever amigos .

Acredita-se que esse tipo de evento deve ser fortalecido pela participação dos profissionais, e, consequentemente, que haja o fortalecimento de uma classe profissional que tem um espaço e uma importância educacional e social imensa.


sexta-feira, 21 de setembro de 2012

BRINCANDO COM OS SÓLIDOS GEOMÉTRICOS


Brincando com os Sólidos Geométricos
Matemática Viva
Profª. Jeane Nóbrega da Silva


                                                          IDENTIFICAÇÃO



INTRODUÇÃO
O projeto Brincando com os Sólidos Geométricos do Programa Matemática Viva foi criado para trabalhar de forma prática e significativa os conteúdos dessa disciplina, para torná-la mais atrativa e eficaz.
Este projeto constitui-se em trabalhar de forma concreta e lúdica o assunto sólidos geométricos, enfatizando o seu uso no dia a dia, através de observações, comparações e análises de objetos diversificados.
O projeto foi realizado com os alunos do 1º ano A, matutino, em diversas etapas. Quando se começa o trabalho com tipos de linha, gradativa e naturalmente os conceitos vão se ampliando. Passando depois para as figuras planas. Tudo com o uso de recursos concretos e fazendo comparações com os objetos e suas formas. Partindo então para conceitos maiores: os sólidos geométricos, que são formas tridimensionais compostas por figuras planas.

JUSTIFICATIVA


Mediante as dificuldades encontradas pelos alunos em perceberem as formas dos sólidos geométricos presentes no seu cotidiano e na associação com o contexto matemático, surgiu a necessidade de desenvolver práticas recreativas e comparativas com tais conceitos matemáticos.
O projeto foi desenvolvido de forma lúdica e concreta, mostrando objetos, comparando, interagindo com sólidos presentes nas caixas de sapato, bola de futebol, cones de trânsito, embalagens de produtos alimentícios, limpeza, cabo de vassoura, entre diversos outros produtos ou objetos que apresentam as formas dos sólidos geométricos. Buscou-se, assim, sair do tradicional de decorar a imagem abstrata contida no livro, partindo para a brincadeira e a interação com os objetos que apresentam as mesmas características dos sólidos geométricos.

OBJETIVOS
O presente projeto tem por objetivo geral trabalhar de forma concreta e lúdica o assunto sólidos geométricos, enfatizando o seu uso no cotidiano, através de observações, experimentações, comparações e análises de objetos diversificados, bem como o uso de recursos tecnológicos que auxiliem na assimilação do conteúdo em questão.

OBJETIVOS ESPECIFÍCOS:
•          Reforçar os tipos de linhas retas e curva.
•          Reforçar os nomes das figuras planas: quadrado, retângulo, círculo e triângulo.
•          Reforçar os conceitos: maior e menor/grande e pequeno.
•          Apresentar os nomes de alguns sólidos geométricos.
•          Comparar objetos e embalagens usados, com as formas dos sólidos geométricos.
•          Fazer impressões com a base de algumas embalagens para relacioná-las às figuras planas.
•          Proporcionar desenhos dirigidos dos sólidos geométricos.
•          Representar a planificação dos sólidos geométricos.
•          Construir formatos dos sólidos geométricos, com materiais concretos, para introduzir
 conceitos de vértices e arestas.
•          Diferenciar os sólidos geométricos que rolam dos que não rolam.


METODOLOGIA 
O trabalho se desenvolveu ao longo do segundo semestre.
            Primeiro foi feita uma atividade com barbante, para identificar e conceituar os tipos de linha. Depois os alunos desenharam e analisaram os contornos de diferentes objetos.
            Revisamos as figuras planas, já trabalhadas no primeiro bimestre, também com registros de desenhos.
            Então seguimos para a etapa seguinte: Os sólidos geométricos. Trabalhados os conceitos, brincamos com eles no computador, no laboratório de informática.
Comentamos sobre como se faz impressão. Usamos tinta, pincel e diferentes embalagens para imprimir suas bases e compará-las as figuras planas.
Em seguida começamos a coleta de diversificadas embalagens e objetos, para associá-las aos sólidos geométricos. Em seguida brincamos e aprendemos com os materiais concretos: diferenciando os que rolam dos que não rolam; agrupando os iguais; maiores dos menores (esfera pequena da esfera grande, por exemplo).
Fizemos desenhos dirigidos dos sólidos geométricos, para enfatizar que eles são formados por figuras planas. Primeiro desenhamos um quadrado, depois outro quadrado sobreposto, então ligamos os cantos com linhas retas. Desenhamos cones, paralelepípedos, pirâmides e cilindros.
Os alunos puderam ver slides que retratam nitidamente os sólidos planificados.
Em seguida partimos para o conceito de vértices e arestas, para isso usamos palitos de dentes e jujubas. Essa etapa inicialmente, se deu de forma individual, depois foi concluída em duplas, o que favoreceu a socialização de idéias e interação dos alunos.
Registramos o trabalho em fotos, vídeos e slides, assim esse material poderá ser usado sempre que necessário.


CRONOGRAMA 
Trabalho desenvolvido ao longo do 2º SEMESTRE
1ª QUINZENA DE AGOSTO
Tipos de linhas
2ª QUINZENA DE AGOSTO
Figuras planas
OUTUBRO
Aulas teóricas e práticas com diferentes embalagens (relacionando-as aos sólidos geométricos).
1ª QUINZENA DE NOVEMBRO
Trabalho com slides sobre os sólidos geométricos.
2ª QUINZENA DE NOVEMBRO
Atividades do livro didático: formatos de embalagens.
1ª QUINZENA DE DEZEMBRO
Gravação de vídeos das
aulas práticas com vários objetos.
2ª QUINZENA DE DEZEMBRO
Fotos das construções e produções
individuais e coletivas.


CONCLUSÃO 
Durante o processo em que ocorreu a aprendizagem foi gratificante ouvir comentários de um aluno que disse após tomar um achocolatado que sua caixinha tinha a forma de um paralelepípedo. Outro quando começou a analisar a sala de aula e percebeu sua forma. E ainda, mais um quando olhou para o teto e viu a lâmpada como um cilindro, ou então comparou a viga com um sólido geométrico. Podemos avaliar que houve aprendizagem.
Isso comprova que a Matemática é viva. Ela está em constante uso, mas as pessoas só se dão conta quando aprendem seus conceitos. Portanto, a necessidade e a importância de se promover a aprendizagem dos mesmos e através do lúdico isso pode fluir de forma mais natural e atrativa.
Construir formas como o cubo e pirâmides com bases triangular e quadrada, usando palitos e jujubas, foi literalmente gostoso. Sem falar que o aluno foi o agente de sua aprendizagem.
A cada assunto novo, relações incríveis puderam ser feitas. E a Matemática ofereceu inúmeras possibilidades para isso. Bastou começar, acreditar e praticar.
Foi bem produtiva toda a trajetória do projeto. E iniciar esse trabalho no primeiro ano, sem dúvida fortalecerá o aprendizado desses docentes. Agora resta dar continuidade.






REFERÊNCIAS
 TOSSATTO, Carla Cristina. Hoje é dia de Matemática: 1º. Curitiba: Positivo, 2007.


Agradecimentos:
      
Obrigada a Professora Jeane Nóbrega que permitiu a divulgação deste excelente trabalho.
Pude conferir pessoalmente como as crianças ficaram motivadas com as atividades. 
É um prazer  trabalhar com uma profissional preocupada com a aprendizagem de seus alunos que está em constante busca de novas formas de ensinar.   






domingo, 16 de setembro de 2012

ANIVERSÁRIO DE 50 ANOS DE JOSÉ JUNIOR

Comemorar ou não comemorar o aniversário de 50 anos? 
Afinal, fazer meio século de vida é ou não é uma benção, um privilégio?

Claro que sim!!!
Esta data deve ser imensamente comemorada. Cada detalhe é importante: a escolha do tema da festa, do convite, da lista dos convidados, do bolo, etc... Vale a pena cada momento pensado e trabalhado para que a festa dê certo e  o aniversariante se sinta feliz.
No dia 15 de setembro comemoramos o aniversário de José Junior, foi uma festa animada onde  metaforiacamente falando o aniversariante era o REI do pedaço.


Bolo personalizado

Convite do aniversário

Música ao vivo










Hora da Homenagem: "Arquivo Confidencial"

Parabéns José Junior por está data natalícia. 
Que sua felicidade se duplique, sucesso e muita saúde!
Muito amor!!!!

A Idade de Ser Feliz

Existe somente uma idade para a gente ser feliz,  somente uma época na vida de cada pessoa  em que é possível sonhar e fazer planos  e ter energia bastante para realizá-las  a despeito de todas as dificuldades e obstáculos. 
Uma só idade para a gente se encantar com a vida e viver apaixonadamente  e desfrutar tudo com toda intensidade  sem medo, nem culpa de sentir prazer. 
Fase dourada em que a gente pode criar  e recriar a vida,  a nossa própria imagem e semelhança  e vestir-se com todas as cores  e experimentar todos os sabores  e entregar-se a todos os amores  sem preconceito nem pudor. 
Tempo de entusiasmo e coragem  em que todo o desafio é mais um convite à luta  que a gente enfrenta com toda disposição  de tentar algo NOVO, de NOVO e de NOVO,  e quantas vezes for preciso. 
Essa idade tão fugaz na vida da gente  chama-se PRESENTE  e tem a duração do instante que passa.(Autor desconhecido)

domingo, 9 de setembro de 2012

FESTIVAL FOLCLÓRICO 2012


O VI Festival Folclórico da EMEF Firme na Fé aconteceu no dia 30 de agosto. O festival contou com treze apresentações de danças folclóricas nacionais e internacionais, com barraquinhas de bebidas , guloseimas e pescaria, com os alunos candidatos a Rainha ou  Rei do Festival. Houve uma excelente participação da comunidade escolar, reconhecendo positivamente a execução dos alunos e o trabalho dos funcionários.
O festival iniciou com a apresentação do Xaxado, uma homenagem ao saudoso Luiz Gonzaga, conhecido como o Rei do baião. A ideia surgiu pela professora Aurea, já que este ano foi comemorado o centenário deste grande artista pernambucano e a escola não poderia deixar de ressaltar a sua grande importância para a cultura popular brasileira.




O xaxado é uma dança popular brasileira, originada nas regiões do agreste e do sertão do estado de Pernambuco, muito praticada no passado pelos cangaceiros, em celebração às suas vitórias.
Alunos do 5º ano D (Prof Aurea) e 4º ano C (Prof Elisa
 A segunda apresentação foi dos alunos da Educação Infantil (2º período C e D, das Profsª Maranilza e Tatiana) que trouxeram a Quadrilha Alegria, Alegria.


No Brasil, a quadrilha é parte das comemorações chamadas de festas juninas. É executada em pares, e as pessoas fazem rodas e usam roupas coloridas. É uma animação.


A terceira apresentação trouxe um pouco da maior festa folclórica da Região Amazônica: O Festival Folclórico de Parintins, homenageando os Bois Garantido e Caprichoso.


O boi-bumbá Garantido é conhecido como o “boi do povão”. É representado nas cores vermelha e branca e com um coração vermelho na testa.
O Boi Caprichoso é representado com as cores azul e branca e seu símbolo é uma estrela que significa o guardião da floresta, segundo o imaginário caboclo e o lendário dos povos indígenas.


Turmas do 1º ano vespertino, das profªs Tereza Helena e Angela.


A quarta apresentação foi as Cantigas de roda. Elas são um tipo de canção popular, que estão diretamente relacionadas com a brincadeira de roda. A prática é comum em todo o Brasil e faz parte do folclore brasileiro. Consiste em formar um grupo com várias crianças, dar as mãos e cantar uma música com características próprias, como melodia e ritmo equivalentes à cultura local, letras de fácil compreensão, temas referentes à realidade da criança ou a seu universo imaginário e geralmente com coreografias.

Educação Infantil Matutino, 2º Período A e B, das Prof Maranilza e Ana Francisca

O Frevo foi a quinta apresentação. Este ritmo carnavalesco, bastante animado e famoso, foi criado em Pernambuco. A palavra frevo vem de ferver, uma vez que, o estilo de dança faz parecer que abaixo dos pés das pessoas existe uma superfície muito quente.
Para complementar a beleza da dança, os dançarinos usam uma sombrinha ou guarda-chuva aberto enquanto dançam.
O frevo foi apresentado pelos alunos do 1º ano do turno matutino, das turmas das profªs. Tereza Helena, Raquel e Cecília.

A sexta apresentação foi das turmas do 2º ano vespertino das Profªs. Maria Pauxy e Du Carmo que também ressaltou um ritmo do folclore local: a toada, que fez referência à Lenda Jurupari que conta a história das tribos indígenas que vivem na Floresta Amazônica.



Lenda Jurupari

Segundo a lenda, Jurupari era um menino diferente dos outros, de seu corpo saíam fachos de luz, estrondo de trovão e, com os dedos, ele podia produzir vários tipos de sons.
Jurupari obrigou toda a tribo ficar em jejum. Algumas crianças desobedeceram e comeram. Jurupari puniu-as com a morte. Revoltados, os pais das crianças jogaram Jurupari em uma fogueira. De suas cinzas nasceu a palmeira PAXIÚBA. Uma árvore muito alta que chegava até as nuvens.
Na mesma noite, Jurupari chegou aos céus, encontrou o sol, que queria se casar. Então, foi mandado de volta à Terra para procurar uma noiva para o Sol.
Até hoje, Jurupari procura uma noiva para o Sol, que continua solteiro.


A dança de rua (Street Dance) também teve espaço no Festival através da dança Hip Hop.
A cultura do Hip Hop é formada pelos seguintes elementos: o rap (a poesia), o graffiti (a arte) e o break (a dança).
Hip significa movimentando os quadris e Hop significa popular.
Os dançarinos do Hip Hop são os B Boys e as B Girls.



Coreografia prof Jeanne.
Alunos do 2º ano das turmas das Profªs Guiomar e Mariângela

A oitava apresentação veio embalada ao som da música sertaneja. Gênero musical que foi conhecido como música caipira, cujas letras evocavam o modo de vida do homem do interior, assim como a beleza bucólica e romântica da paisagem interiorana.


Turmas do 3º ano A e B, Profªs Rouselly e Tatiana.
Coreografia com fitas.



O Axé ou Axé Music é um gênero musical surgido no estado da Bahia, na década de 1980, durante as manifestações populares do carnaval de Salvador, misturando frevo pernambucano, ritmos afro-brasileiros, reggae, merengue e outros ritmos latinos.
A palavra axé é uma saudação religiosa usada no candomblé e na umbanda.
Trazendo muita energia positiva para a nossa festa, as turmas do 2º ano A, B e C das profªs Aldiléia, Regina, Guiomar e do 3º ano C da profª Nazaré, dançaram esse ritmo contagiante baiano.


Turmas do 5º ano A e B, Profªs Pauxy e Angela.
No Festival teve também o estilo de música e dança angolana, muito na moda no Brasil: Kuduro.
 O Kuduro é uma dança recreativa de exibição individual ou em grupo. É a fusão da música batida com estilos tipicamente africanos, criados e misturados por jovens angolanos, adaptando-se a forma de dançar, soltando os quadris para os lados em dois tempos, e a facilidade de juntar agilidades dos braços, pernas e cabeça no movimento culminando num trabalho de ritmo corporal.

  
A décima primeira dança foi a Country, que teve sua origem no Texas, EUA.
Com um estilo inconfundível e uma gama de movimentos com marcação forte onde se impera o sincronismo e a agilidade dos movimentos, faz desta dança um espetáculo para quem assiste e uma tremenda adrenalina para quem dança, e que vem ganhando adeptos por todo o Brasil.
Turmas o 4º ano A e B, Prof  Mª Luiza e Mª Flora

A décima segunda apresentação é uma famosa dança praticada nas diversas regiões do Oriente Médio e da Ásia: a Dança do Ventre. Após a invasão dos árabes, a dança se propagou por todo o mundo. É composta por uma série de movimentos, vibrações, impactos, ondulações e rotações que envolvem o corpo como um todo.




Fechando com “chave de ouro” as apresentações do VI Festival Folclórico, as turmas do 5º ano C e do 4º ano D, das Profªs Érica e France, trouxeram uma diversidade de ritmos com a Quadrilha Mistura de Ritmos.
A quadrilha é uma contradança de origem holandesa, que se tornou popular nos salões aristocráticos e burgueses no séc. XIX em todo o mundo ocidental.
No Brasil, a quadrilha é parte das comemorações chamadas festas juninas. Foi introduzida no período regencial e fez bastante sucesso nos salões brasileiros, principalmente no Rio de Janeiro, sede da Corte. Desceu as escadarias do palácio e caiu no gosto do povo.


Além de ser um país rico em ritmos musicais que foram criados pelos povos antigos e que têm uma enorme repercussão no país e no mundo até os dias de hoje, fazendo com que cada geração levasse adiante os ensinamentos musicais que tiveram, toda essa mistura de ritmos faz com que o Brasil tenha uma cultura muito rica e diversificada.